1 de novembro de 2017

Mais de mil professores do Ceará foram ameaçados e 255 sofreram atentados em 2016




Estudo coloca o Brasil como o país que mais tem casos de violência contra professor (Foto: Reprodução/TV Globo)Estudo coloca o Brasil como o país que mais tem casos de violência contra professor (Foto: Reprodução/TV Globo)


Estudo coloca o Brasil como o país que mais tem casos de violência contra professor (Foto: Reprodução/TV Globo) 
Mais de mil professores que atuam no Ceará relataram ter sido ameaçado por alunos, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (30) na 11ª Edição do Fórum Brasileiro
 de Segurança. O estudo mostra também que 255 docentes sofreram ameaças ainda
 mais graves e foram vítimas de atentado à vida.
Esta foi a primeira que o Fórum divulgou números relativos à violência em sala de aula. 
O estudo ouviu 13,3 mil professores em todo o Ceará, e os dados do Fórum são 
referentes a 2016.
Em todo o Brasil, 6.421 professores disseram ter sofrido atentado à vida, e 29.088 foram ameçados. Uma pesquisa feita em 34 países, coloca o Brasil no topo do ranking mundial de violência contra professores.
impunidade dos estudantes. “O aluno que agride o professor sabe que vai ser 
aprovado. Pode ser transferido de colégio - às vezes é apenas suspenso por oito dias”, 
diz. “Os regimentos escolares não costumam sequer prever esse tipo de crime. Aí, 
quando ele ocorre, nada acontece.”

Violências na escola

Para a socióloga Miriam Abramovay, especialista em violências nas escolas e
 juventudes, o que ocorre nas escolas deve ser sempre avaliado no plural: violências. Miram foi uma das coordenadoras de um estudo da Unesco em 2002 que avaliou diferentes manifestações do problema.
Ela lembra que as pesquisas mostram que o aluno muitas vezes também é vítima. "A escola exerce uma violência institucional muito forte sobre seus alunos e professores", lembra. Com pesquisas atualmente em andamento no Rio Grande do Sul e no Ceará, ela lembra que muitas vezes o alunos se torna rebelde e agressivo por não se sentir donos 
do espaços. "Não conseguem participar", afirma.

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