PISA: entre 65 países, Brasil ocupa 58º lugar em ranking que avalia estudantes

Os estudantes brasileiros ocupam os últimos lugares nos rankings de leitura, matemática e ciências em uma lista de 65 países e territórios, segundo um levantamento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado nesta terça-feira.


Apesar de ter conseguido uma evolução significativa nos itens avaliados pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), o Brasil ainda está nas posições mais baixas do ranking. Entre os 65 países comparados, o Brasil ficou em 58º lugar. No entanto, desde 2003, o Brasil conseguiu os maiores ganhos na performance em matemática, saindo dos 356 pontos naquele ano e chegando aos 391 pontos em 2012, segundo os dados divulgados hoje (3).
A avaliação, feita pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), é aplicada a jovens de 15 anos a cada três anos. A pesquisa mede o desempenho dos estudantes em três áreas do conhecimento - leitura, matemática e ciências. Em 2009, o Brasil ficou na 54ª posição no ranking.
Entre os pontos destacados em relação ao Brasil também está o aumento percentual de estudantes matriculados. De acordo com o estudo, em 2003, 65% dos jovens com 15 anos frequentavam a escola. Em 2012, o país conseguiu matricular 78% dos adolescentes nessa faixa etária.
"Não só a maioria dos estudantes brasileiros melhorou o desempenho, mas também o Brasil aumentou a taxa de matrículas nas escolas primárias e secundárias", informa o relatório. Segundo o texto, as taxas de escolaridade para jovens de 15 anos aumentaram de 65% em 2003 para 78% em 2012. "Muitos dos alunos que agora estão incluídos no sistema escolar vêm de comunidades rurais ou famílias socioeconomicamente desfavorecidas, de modo que a população de alunos que participaram na avaliação do Pisa 2012 é muito diferente da de 2003", destaca o documento .
Mesmo com a evolução dos alunos em relação à matemática, o Brasil ainda está abaixo da média da OCDE, ficando no patamar de países como a Albania, Jordânia, Argentina e Tunísia. Comparando com a América Latina, a performance brasileira está abaixo do Chile, México, Uruguai e da Costa Rica. Porém, o país se saiu melhor do que a Colômbia e o Peru. A pesquisa ressalta que metade dos ganhos obtidos pelo Brasil em matemática se deve ao desenvolvimento econômico, social e cultural dos estudantes.
Apesar dos avanços, o Pisa mostra que há desafios em relação ao aprendizado de matemática. Na área, são seis os níveis de proficiência, sendo que o sexto nível é atingido apenas por 4,2% dos estudantes dos países que participaram do exame. A média brasileira atinge apenas o nível 1. Em um gráfico mais detalhado é possível observar que pouco mais de 60% dos estudantes brasileiros que participaram do exame estão no nível 1 ou abaixo dele. Pouco mais de 20% atingiram o nível 2. A porcentagem de estudantes que atingiu os níveis de 3 a 6 não chega a 20%.
Em leitura, o Brasil subiu de 396 pontos em 2000 para 410 pontos em 2012, colocando o país no mesmo patamar da Colômbia, da Tunísia e do Uruguai, abaixo da média da OCDE. Na América Latina, os estudantes brasileiros tiveram performance inferior aos colegas chilenos, costa-riquenhos e mexicanos. Mas, se saíram melhor do que os argentinos e peruanos. O estudo atribui a evolução do Brasil nesse item somente aos avanços econômicos e sociais no período.
A pesquisa mostra que 49,2% dos estudantes brasileiros conseguem, no máximo entender, a ideia geral de um texto que trate de um tema familiar ou fazer uma conexão simples entre as informações lidas e o conhecimento cotidiano. Apenas um em cada duzentos alunos atinge o nível máximo de leitura. Ou seja, cerca 0,5% dos jovens são capazes de compreender um texto desconhecido tanto na forma quanto no conteúdo e fazer uma análise elaborada a respeito.
Em ciências, o desempenho brasileiro também ficou abaixo da média, no nível da Argentina, Colômbia, Jordânia e Tunísia. O Brasil ficou, nesse item, atrás do Chile, da Costa Rica, do Uruguai e do México, mas à frente do Peru. Desde 2006, a performance brasileira saiu dos 390 pontos e chegou aos 405 em 2012. O estudo mostra que cerca da metade dessa evolução deve ser atribuída a mudanças demográficas e socioeconômicas da população.

Agência Brasil


ES tem melhor educação do Brasil, 

segundo PISA 


Com 423 pontos no Pisa, teste aplicado em 65 países, o Espírito Santo é o estado brasileiro com mais alto desempenho em educação. Veja como cada um se saiu no exame

Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr
Alunos em sala
Alunos em sala: mesmo o desempenho do Espírito Santo, o melhor estado brasileiro no Pisa, ainda deixa o Brasil muito atrás de outros países 
São Paulo – Por uma margem apertada, o Espírito Santo venceu o Distrito Federal e apresentou o melhor desempenho entre os estados brasileiros no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) 2012, divulgado hoje pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo que inclui nações ricas.

Aplicado em 65 países, o Pisa é um dos mais importantes testes internacionais para comparar o nível educacional das várias regiões do globo.
A prova, aplicada a alunos na faixa dos 15 anos, mede o conhecimento dos estudantes em matemática (DF em 1º lugar), leitura (Rio Grande do Sul campeão) e ciência (vencido pelo Espírito Santo).
Na outra ponta da lista, Alagoas e Maranhão apresentaram os piores resultados na educação de seus estudantes, tanto na nota geral quanto na avaliação separada de cada uma das disciplinas.
Vale ressaltar que, embora elogiável no âmbito brasileiro, o desempenho dos melhores estados são constrangedores quando comparados aos melhores exemplos internacionais. Shangai, na China, ficou com 613 em matemática, contra 416 do DF. O Japão tirou 538 pontos em leitura, contra 433 do Rio Grande do Sul, que lidera nessa competência.
Veja abaixo o desempenho de cada estado brasileiro nas três disciplinas e na nota geral.
Posição GeralEstadoMAT. (pontos)Posição em Mat.LEITURA (pontos)Posição em LeituraCIÊNCIA (pontos)Posição em CiênciasNota geral
Espírito Santo414427428423
Distrito Federal416428423422
Rio Grande do Sul407433419420
Santa Catarina415423418419
Mato Grosso do Sul408428415417
Minas Gerais403427420417
São Paulo404422417414
Paraná403422416414
Paraíba395411412406
10ºRio de Janeiro38910º40810º40111º399
11ºPiauí38511º40311º40310º397
12ºSergipe38412º39713º39413º392
13ºRondônia38213º40012º38915º390
14ºGoiás37915º39317º39612º389
15ºCeará37816º39714º38617º387
15ºRio Grande do Norte38014º39316º38716º387
17ºBahia37317º38818º39014º384
18ºAmapá36022º39615º38218º379
19ºMato Grosso37018º38221º38119º378
20ºTocantins36619º38123º37821º375
20ºPará36023º38719º37722º375
22ºAcre35924º38320º38020º374
23ºAmazonas35625º38222º37623º371
23ºRoraima36221º37724º37524º371
23ºPernambuco36320º37625º37425º371
26ºMaranhão34326º36926º35926º357
27ºAlagoas34227º35527º34627º348
BRASIL39158º de 65 países41055º de 65 países40559º de 65 países402










Pisa 2012: Distrito Federal é melhor em Matemática; Alagoas é o pior estado nas 3 áreas avaliadas

  • Rio de Janeiro está abaixo da média nacional em todas as disciplinas pesquisadas: Matemática, Leitura e Ciências
  • Se o estado alagoano fosse um país, seria o último do ranking internacional feito pela OCDE a partir do Pisa
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RIO - O desempenho dos estudantes brasileiros no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês) difere bastante de um estado para outro. Na área de Matemática, por exemplo, o Distrito Federal é está em primeiro lugar no ranking nacional, com 416 pontos. Desempenho bem mais alto do que Alagoas, pior colocado, onde os estudantes fizeram 342 pontos na mesma prova. Mesmo assim, o rendimento da capital federal não é o bastante para superar, na relação internacional do Pisa, países como o Chile (423 pontos) ou o Cazaquistão (432). A média do Brasil é de 391 pontos.

Alagoas, aliás, também é o pior estado brasileiro nas outras duas áreas pesquisadas pelo programa promovido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em Leitura, os estudantes alagoanos de 15 anos fizeram 355 pontos, enquanto, em Ciências, alcançaram apenas 346 pontos. Se comparados com os outros países, os resultados deixariam o estado no Nordeste do Brasil em último lugar nos três rankings. Os resultados do Pisa foram divulgados mundialmente nesta terça-feira.

O Rio Grande do Sul aparece com o melhor resultado na avaliação de Leitura. Os alunos gaúchos fizeram 433 pontos na prova aplicada em 2012 para medir o seu desempenho. O resultado, entretanto, está abaixo da média dos 65 países analisados pelo Pisa para essa área de conhecimento (496 pontos). Em segundo lugar nessa avaliação, no Brasil, estão o Distrito Federal e o Mato Grosso do Sul, ambos com 428 pontos. A nota do país em Leitura é 410.
Na prova de Ciências, o melhor estado brasileiro foi o Espírito Santo, cujos estudantes fizeram 428 pontos. A nota não seria o bastante para deixar essa unidade da federação à frente de países como os Emirados Árabes Unidos e a Malásia num ranking internacional. A média brasileira é 405 pontos.
O Rio de Janeiro teve desempenho abaixo da média nacional nas três provas do Pisa, na comparação com os outros estados do Brasil. Ficou em décimo lugar na avaliação de Matemática, com 389 pontos; em décimo também na área de Leitura, com 408 pontos; e em décimo primeiro na pesquisa sobre os conhecimentos dos alunos sobre questões de Ciências, com 401 pontos. Se fosse um país, o Estado do Rio estaria atrás do Brasil no ranking da OCDE.


RIO — Mais de um terço (36%) dos estudantes de 15 anos já repetiram pelo menos uma vez nos ensinos fundamental ou médio no Brasil, de acordo com os dados do Pisa 2012, divulgados nesta terça-feira (2). É uma das taxas de repetência mais altas entre os países que participam da avaliação. Segundo o levantamento, a repetência no Brasil está associada negativamente ao desempenho em matemática e é mais acentuada entre os alunos desfavorecidos socioeconomicante.


Entre 2003 e 2012, diminuiu a proporção de adolescentes de 15 anos que tinha repetido uma série no ensino fundamental, mas a taxa de repetência aumentou no ensino médio. Na média entre as duas etapas da educação básica, o índice se manteve estável. O problema tem sido associado a taxas elevadas de abandono escolar, altos níveis de falta de compromisso, e a média superior a 12 anos que os alunos demoram para completar oito séries do ensino fundamental. Somam-se a isso um currículo não envolvente e a necessidade ou desejo de trabalhar.
De acordo com o estudo, “é importante reduzir a repetência, encontrando outras formas mais eficazes para trabalhar com estudantes de todo o espectro de desempenho, e para o estabelecimento de grandes expectativas para todos os alunos, a fim de motivar e oferecer oportunidades para todos os alunos”.
Brasil gasta um terço do investimento por aluno feito da OCDE
Entre 2003 e 2012, a diferença de desempenho entre as escolas públicas e privadas se estreitaram no Brasil. Segundo o Pisa 2012, cerca de 13% dos estudantes de 15 anos de idade frequentam colégios particulares. Em média, as escolas particulares apresentam melhor desempenho na avaliação.
“Enquanto seus alunos esmagadoramente vêm de famílias abastadas, a vantagem de desempenho é evidente. Para as famílias mais ricas, as escolas privadas — que oferecem acesso a melhores recursos educacionais, melhor infraestrutura física, e têm menor percentual de alunos por professor — estão associados a melhores resultados de aprendizagem”, diz o estudo.
De acordo com o relatório, o Brasil gasta o equivalente a US$ 26 765 na educação por aluno, entre as idades de 6 e 15 anos, cerca de um terço das despesas médias da OCDE (US$ 83 382 por estudante). O PIB per capita do Brasil, equivalente a US$ 12 237, também é pouco mais de um terço da média do PIB per capitanos países da OCDE (US$ 33 732) .
Nesse sentido, a recomendação do relatório é de que “o Brasil precisa encontrar formas de apoiar escolas desfavorecidas socioeconomicamente com maior intensidade, a fim de estabelecer a igualdade de condições para todos os alunos”.
Os resultados do Pisa mostram uma relação positiva entre os recursos investidos na educação e desempenho até certo ponto. O Pisa mostra também que em todos os níveis de gastos, os países de melhor desempenho tendem a distribuir recursos educativos de forma mais equitativa entre as escolas socioeconomicamente favorecidas e desfavorecidas.
Entre os países da OCDE, 26% dos estudantes desfavorecidos — o equivalente a 6,5% de toda a população estudantil — são considerados “resilientes”, o que significa que eles superam as expectativas de desempenho apesar das dificuldades socieconômicas. Em Hong Kong, China, Coreia, Macau-China, Cingapura e Vietnã, mais de metade de todos os estudantes desfavorecidos, ou 12,5% do total da população estudantil, são considerados resilientes. No Brasil, esse percentual é de apenas 1,9%, proporção que se manteve estável desde 2003.
País tem a segunda maior crescimento no número de matrículas
Ao longo da última década, o Brasil tem ampliado número de matrículas nos ensinos fundamental e médio. Em 2003, 35% dos adolescentes de 15 anos não estavam matriculados na escola na 7ª série ou superior; até 2012 esse percentual havia diminuído para 22%.
Entre o Pisa 2003 o Pisa 2012, o Brasil teve um acréscimo de mais de 425 mil estudantes no total da população de jovens de 15 anos matriculados na 7ª série ou superior, um aumento de 18%. É a segunda maior taxa de crescimento, atrás apenas da Indonésia.
As taxas de escolarização para jovens de 15 anos aumentou de 65% em 2003 para 78% em 2012. O perfil dos estudantes também mudou bastante entre as duas avaliações. Muitos dos alunos que agora estão incluídos no sistema escolar vêm de comunidades rurais ou famílias socioeconomicamente desfavorecidas, segundo o relatório do Pisa 2012.
Atrasos e faltas
Em média, nos países da OCDE, 35,3% dos estudantes relataram que chegaram atrasados na escola nas duas semanas anteriores aos testes do Pisa. Além disso, 14,5% contaram que, no mesmo período, tinham “matado” um dia inteiro de aulas ou mais. No Brasil, o percentual de atraso relatado foi inferior (33,7%), mas um quinto dos alunos (20,7%) admitiu ter “matado” aula durante um dia inteiro ou mais.
Segundo o documento, as relações negativas entre professores e estudantes estão fortemente associadas à falta de pontualidade dos alunos. Entre 2003 e 2012, houve queda de 3% na taxa de atraso de estudantes no Brasil, mostrando “que o envolvimento dos alunos com a escola melhorou no período”.
Felicidade, satisfação, condições ideais e motivação
Pela primeira vez, o Pisa pediu aos alunos para avaliar as suas felicidade e satisfação no ambiente escolar, refletindo sobre se ele se aproxima de uma situação ideal. Entre os países da OCDE, cerca de 80% dos alunos se sentem felizes na escola, 78% estão satisfeitos com ela, e 61% acreditam que as condições são ideais para o seu colégio. No Brasil, os percentuais de alunos felizes e satisfeitos também são altos: 85% e 73%, respectivamente. No entanto, apenas 39% acreditam que as condições são ideais para a sua escola.
A pesquisa também perguntou aos estudantes se eles se sentem como estranhos ou são deixados de fora de atividades, se fazem amigos com facilidade ou se sentem sozinhos. O retatório destaca que “é preocupante que o sentimento de pertencimento dos alunos em relação à escola no Brasil tenha se deteriorado: por exemplo, enquanto em 2003, apenas 8% dos estudantes relataram que se sentem solitários, essa proporção mais do que duplicou (de 19%) em 2012”.
Estudantes brasileiros apresentam maior motivação do que os estudantes dos países da OCDE, em média. Por exemplo, 53% dos estudantes dos países da OCDE concordaram ou concordaram totalmente que estão interessados ​​no conteúdo que aprendem em matemática. No Brasil, esse percentual é de 73%.
No entanto, a proporção de estudantes que relataram altos níveis de preocupação com matemática no Brasil ficou acima da média da OCDE. Enquanto nos países da OCDE 31% dos alunos, em média, informaram que ficam muito nervosos ao fazer problemas matemáticos, esse percentual no Brasil foi de 49%.






Informe PISA 2012: la Argentina profundiza el retroceso en su calidad educativa

Infobae accedió al relevamiento internacional, que ubica al país en el puesto 59 entre 65 naciones. Siete de cada 10 jóvenes obtuvieron lanota más baja en matemáticas. Se reafirma la tendencia de que no comprenden lo que leen

La Argentina continúa retrocediendo en materia de calidad educativa según el PISA 2012, un estudio internacional de la Organización para la Cooperación y Desarrollo Económicos(OCDE) que evalúa en matemáticasciencias comprensión de lectura a estudiantes de 15 años. El país se ubica en el puesto 59 entre 65 naciones, cayendo una posición con respecto al 2009, el año del último informe.
El país obtuvo 388 puntos en matemáticas, con una suba anualizada de tan sólo 1,2 puntos, el mismo puntaje que obtuvo la Argentina en la evaluación PISA de 2009. El promedio de la OCDE es de 494 puntos. En este sentido, siete de cada diez estudiantes no alcanzan conocimientos básicos en matemáticas. El 34,9% de los jóvenes se posicionan debajo del nivel 1 de PISA en el examen, y el 31,6% recién alcanza ese nivel.
El relevamiento distingue niveles de rendimiento del 1 al 6: mientras el puntaje es más alto, mayor es la calidad educativa. La nota mínima estándar es nivel 2. Así, el país se encuentra en un nivel "significativamente bajo" en matemáticas con respecto al promedio de los países de la OCDE, y se ubica en niveles similares a Brasil y Jordania. Y el dato más desalentador es que no hay estudiantes argentinos en el nivel más alto en cada una de las materias.
A contramano, China-Shanghai (55,4%) y Singapur (40%) poseen la mayor proporción de estudiantes en los niveles 5 y 6, los más altos.
El vecino Brasil se encuentra justo por encima de la Argentina en el ranking de 65 países del PISA 2012. Y dentro de América Latina, Chile, México y Uruguay también se ubicaron por encima del país, mientras que Colombia y Perú se posicionan por debajo en el ranking.  
El PISA 2012 incorpora por primera vez un estudio diferenciado entre los puntajes de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires (CABA) y a nivel nacional. En matemáticas, la Ciudad alcanzó los 418 puntos, unos 30 puntos por encima del promedio en el país.  
El puntaje en matemáticas se ha mantenido sin grandes variaciones desde 2000 en adelante. Por este motivo, el estudio ubica a la Argentina entre los países/economías "sin cambio anualizado significativo".
No entienden lo que leen
La comprensión de lectura registró una caída en el PISA 2012, pues el país sacó 396 puntos. Esta baja de 1,6 puntos aleja aún más a la Argentina del promedio, que se localiza 100 puntos por encima de la nota local. Mientras que en el 2000 el 43,9% de los adolescentes se posicionaban debajo del nivel 2, el año pasado subió al 53,6 por ciento. Y sólo el 0,5% se ubica por arriba del nivel 5.
En este sentido, se reafirma la tendencia de que los jóvenes no comprenden lo que leen, el dato más desalentador del informe 2012. Mientras que México, Argentina y Chile tuvieron comportamientos similares en el PISA 2000 en el área de lectura –entre 410 y 422 puntos–, el año pasado "se observaron mejoras en Chile y México, pero no en Argentina", continuó.
La performance de los jóvenes argentinos en ciencia se ubica en los 406 puntos, mientras que el promedio es de 501. A su vez, el PISA 2012 reveló que el 50% de los chicos se ubicó en el nivel 1 y por debajo de ese escalón.
China (Shanghai) tiene la nota más alta en matemáticas con 613 puntos, unos 119 puntos por encima del promedio de la OCDE. Singapur, Hong Kong, Taiwán, Corea, Macao, Japón, el principado de Liechtenstein, Suiza Holanda completan el top ten. A nivel internacional, un dato que sorprende es que Finlandia no se encuentra entre los diez primeros, sino que cayó al puesto 12.
El miembro de la Unión Europea (UE) es considerado como un país modelo en su nivel educativo, y ha dejado su sitial a los países asiáticos, especialmente a la dupla Shangai-China. Por otro lado, Estados Unidos no se recupera y se aleja cada vez más del top ten en las tres asignaturas medidas: matemáticas, ciencias y lectura.
Los varones obtuvieron mejores resultados que las mujeres en matemáticas en 37 de los 65 países y economías que participaron en el PISA 2012, y las mujeres tuvieron mejor performance que el sexo masculino en cinco países.

ENVIADO POR GREGORY ELACQUA
estimado
Los resultados de PISA 2012 publicados hoy muestran que, a pesar de que Brasil y Chile siguen estando en el extremo inferior de la distribución de resultados, ambos países siguen mejorando la calidad de sus sistemas escolares. Brasil es el país que más mejoró su desempeño en matemática de todos los países que participaron en 2003 y 2012. Mientras Chile no participó en PISA 2003, sigue mostrando mejoras entre 2000 y 2012 y ahora lidera por primera vez los resultados en America Latina.  Como destacamos en el artículo del último envío - Rising Expectations in Brazil and Chilewww.educationnext.org/rising-expectations-in-brazil-and-chile/- ambos sistemas tienen desafíos importantes en equidad - brechas socioeconómicas y raciales de rendimiento - y la calidad de sus profesores.

Gregory

Adjunto los siguientes links:

Informes PISA 2012

Informe Brasil PISA 2012

Artículo Folha de Sao Paulo

Artículo o Globo Rio de Janeiro

Artículo El Mercurio Santiago, Chile

Artículo New York Times

NYTimes
December 3, 2013
American 15-Year-Olds Lag, Mainly in Math, on International Standardized Tests
By MOTOKO RICH
Fifteen-year-olds in the United States score in the middle of the developed world in reading and science while lagging in math, according to international standardized test results being released on Tuesday.

While the performance of American students who took the exams last year differed little from the performance of those tested in 2009, the last time the exams were administered, several comparable countries — including Ireland and Poland — pulled ahead this time.

As in previous years, the scores of students in Shanghai, Hong Kong, Singapore, Japan and South Korea put those school systems at the top of the rankings for math, science and reading. Finland, a darling of educators, slid in all subjects but continued to outperform the averages, and the United States.

The Program for International Student Assessment, commonly known as PISA, was administered to 15-year-olds in 65 countries and school systems by the Organization for Economic Cooperation and Development, a Paris-based group that includes the world’s wealthiest nations. Just over 6,100 American students took the exams.

In the midst of increasingly polarized discussions about public education, the scores set off a familiar round of hand-wringing, blaming and credit-taking.

“The United States’ standings haven’t improved dramatically because we as a nation haven’t addressed the main cause of our mediocre PISA performance — the effects of poverty on students,” Dennis Van Roekel, president of the National Education Association, the nation’s largest teachers union, said in a statement.

Some scholars warned that the lagging performance of American students would eventually lead to economic torpor. “Our economy has still been strong because we have a very good economic system that is able to overcome the deficiencies of our education system,” said Eric A. Hanushek, an economist at Stanford University. “But increasingly, we have to rely on the skills of our work force, and if we don’t improve that, we’re going to be slipping.”

The United States’ underperformance was particularly striking in math, where 29 countries or education systems had higher test scores. In science, students in 22 countries did better than Americans, and in reading, 19 countries.

The results painted a slightly different picture from tests administered to fourth and eighth graders in 2011 through the Trends in International Mathematics and Science Study. Those results indicated that the United States was about on par with international averages.

But both exams showed that the percentage of students who scored at the highest levels in math and science was much greater in several Asian and European countries.

In the United States, just 9 percent of 15-year-olds scored in the top two levels of proficiency in math, compared with an average of 13 percent among industrialized nations and as high as 55 percent in Shanghai, 40 percent in Singapore, and 17 percent in Germany and Poland.

Jack Buckley, the commissioner of the National Center for Education Statistics, noted that American students from families with incomes in the highest quartile did not perform as well as students with similar backgrounds in other countries.

Richard Rothstein, a research associate at the liberal Economic Policy Institute and a fellow at the University of California, Berkeley School of Law, said he put little stock in the PISA results. He said educators and academics should “stop hyperventilating” about international test rankings, particularly given that students are already graduating from college at higher rates than can be absorbed by the labor market.

Others criticized recent efforts to reform public education by using measures like student test scores to evaluate teachers. Such policies “contribute to an environment in which young people who are making decisions as to whether they can go to work at a place like Google or the school down the street simply won’t consider going into teaching,” said Marc S. Tucker, president of the National Center on Education and the Economy, a nonprofit think tank.

An increasingly vocal group of parents, teachers, union leaders and others have also objected to a focus on standardized tests at the expense of values like creativity.

“The question is, can we walk and chew gum at the same time?” said Michael J. Petrilli, executive vice president of the Thomas B. Fordham Institute, a conservative education policy group. “There’s no reason why we can’t keep the creativity that we value while also teaching kids how to do math better.”

Just hours ago, the latest round of data from the Program for International Student Assessment (PISA) was released to great fanfare. Under the auspices of theOrganization for Economic Cooperation and Development (OECD), PISA has been assessing 15-year-olds in reading, math, and science every three years since 2000. This year over 60 “education systems,” almost all of them countries, participated.
In each new round of PISA results, the U.S. has been squarely in the middle of the pack. Our overall scores are statistically indistinguishable from the average of all OECD countries. But some of our economic competitors, including Japan, Korea, and Germany, have scored much higher. Korea’s math score this year was 554, Japan’s 536, and Germany’s 514, compared to 481 for the U.S. Science literacy and reading follow similar patterns.
While much of the press coverage will no doubt zero in on our middling performance and the bleak economic future it foretells, a far more disturbing pattern in the data is more likely to hurt us in the long run than will our mediocre average scores. What should scare us is the low percentage of students in the highest levels of performance (PISA level 5 and above).
Even a quick look at these numbers shows how far below some of our major economic competitors the U.S. is. Having such a small percentage of super-performers poses a far greater threat to our economic security and future than being “average” overall does. And it signals the need to reconsider some of the nation’s basic priorities in education policy.
For many years, the U.S. has worked hard to fulfill the promise that no child will be left behind. And the National Assessment of Educational Progress (NAEP) shows that we have made great progress in fulfilling that promise. The scores of African Americans, Hispanics, and low-income fourth and eighth graders in reading and math have leaped upward. And in the past 15 years or so, NAEP scores, especially in math, have too. But, at the same time, the percentage of students who score at NAEP’s advanced level has stagnated.
Yes, we must honor our commitment to disadvantaged students. But that’s only part of the best way forward. Our economy’s future depends as much on expanding the number and percentage of our most proficient students as it does on closing achievement gaps. Like NAEP data, this year’s PISA results bid us to revisit our educational priorities and find ways to nurture the next generation of high performers.
Mark Schneider is a vice president and an Institute Fellow at AIR. Prior to joining AIR, Dr. Schneider served as Commissioner of the National Center for Education Statistics from 2005-2008.







¿Cómo les fue a los países de América Latina en la prueba Pisa?

El profesor José Luis Pérez enseña inglés en el colegio Virgen de los Milagros de Caacupe en Buesno Aires
Una confirmación y mil preguntas.
Una vez más, como se esperaba, los países asiáticos ocupan los primeros puestos del informe Pisa 2013, que compara el nivel educativo de cerca de medio millón de adolescentes de 15 años en 65 países, y fue divulgado este martes por la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE).

Los diez mejores
El Programa de Evaluación Internacional de Estudiantes, más conocido como Pisa (por sus siglas en inglés), comparó resultados en las 34 naciones de la OCDE y en otros 31 países, que representan en conjunto cerca del 80% de la población mundial.
  • Shanghái (613 puntos)
  • Singapur (573)
  • Hong Kong (561)
  • Taipei (560)
  • Corea del Sur (554)
  • Macao (538)
  • Japón (536)
  • Liechtenstein (535)
  • Suiza (531)
  • Holanda (523)
El gran interrogante para América Latina es dónde residen los múltiples factores detrás del mal desempeño de las naciones de la región que ocupan algunos de los peores lugares en la lista.
El primer puesto es ocupado por Shanghái, principal ciudad de china con más de 20 millones de habitantes, con 613 puntos, 119 puntos por encima del promedio de conocimiento que fija Pisa, de 494 puntos.
En segundo lugar se sitúa Singapur (573 puntos), seguido de Hong Kong (561), Taipei (560), Corea del Sur (554), Macao (538) yJapón (536). Completan la nómina de los diez primeros Liechtenstein (535), Suiza (531) yHolanda (523).
La mayoría de los resultados provienen de países, pero en el caso de China los puntajes se calcularon por ciudades o regiones seleccionadas. La OCDE dijo que espera disponer en la próxima lista de más información para colocar a China en su conjunto.
En el informe, que cubre el período 2003 a 2012, España ocupa el lugar número 33 de la lista con 484 puntos , y entre los últimos puestos estánChile (lugar 51 con 423 puntos), México (lugar 53 con 413 puntos),Uruguay (puesto 55 con 409 puntos) y Argentina (lugar 59 con 388 puntos). Colombia se ubica en el lugar 62, con 376 puntos, y Perú en el último sitio de la lista, el número 65, con 368 puntos.
En la mitad del listado siguen figurando varios países industrializados como Reino UnidoFrancia y NoruegaFinlandia bajó su puntaje en las tres disciplinas consideradas, pero sigue entre los 12 primeros.

"Estancamiento educativo"

Entre los peores

  • Chile (lugar 51 con 423 puntos)
  • México (lugar 53 con 413 puntos)
  • Uruguay (puesto 55 con 409 puntos)
  • Costa Rica (lugar 56 con 407 puntos)
  • Brasil (lugar 58 con 391 puntos)
  • Argentina (lugar 59 con 388 puntos)
  • Colombia (lugar 62, con 376 puntos)
  • Perú (último puesto, lugar 65 con 368 puntos)
El informe es elaborado a partir de pruebas de matemáticas, lengua y ciencias hechas a más de 510.000 estudiantes.
La prueba ayuda los países a medir "lo que saben los estudiantes y lo que pueden hacer con sus conocimientos", según dijo al presentar el documento en Londres Andreas Schleicher, asesor especial del secretario general de la OCDE, Ángel Gurría.
Schleicher afirmó que "las comparaciones internacionales no son siempre fáciles y no son perfectas", pero aseguró que la lista ayuda a los países a conocer los progresos conseguidos en otras naciones y a preparar a los niños de cara a un "futuro con éxito".
Las reacciones a la nueva lista no se hicieron esperar.
Vietnam, que participa en las pruebas por primera vez, obtuvo mejores resultados en ciencia y matemáticas que Estados Unidos.
El secretario de Educación estadounidense, Arne Duncan, describió a los resultados como "un retrato del estancamiento educativo".
"Debemos invertir en educación inicial, subir los estándares académicos, hacer que la Universidad sea más accesible para quienes tienen menos recursos y hacer más para reclutar y retener educadores de alto nivel", agregó.

Reacciones en América Latina

Graduados en Shanghái
Shanghái, el mejor según el informe Pisa.
En Uruguay, que obtuvo los peores resultados desde que adhirió al plan internacional hace una década, el informe culmina lo que los medios describen como "un año muy negativo para la educación pública", caracterizado por paros docentes y altas cifras de repetición que en algunos colegios secundarios alcanzaron más del 57,4% de alumnos no promovidos.
El informe menciona a Brasil y Chile entre los países que mostraron una mejoría en su desempeño en el período estudiado.
Chile está 190 puntos por debajo de Shanghái, lo que implica, según algunos medios, que los alumnos chinos están tres años avanzados en comparación con sus pares.
Juan Pablo Valenzuela, académico del Centro de Investigación Avanzada en Educación de la Universidad de Chile, dijo a la prensa local que el país "se demoraría más de 35 años en cerrar la brecha con el resto de los países de la organización, es decir, requeriríamos dos generaciones completas".
El informe señala que los países con mejores resultados ponen énfasis en la selección de los maestros y facilitan la autonomía de los docentes.
El documento también destaca que los escolares "cuyos padres tienen importantes expectativas para su futuro suelen rendir mejor, se sienten más seguros y motivados en la clase".