10 de dezembro de 2013

MS adere a programa de apoio a mulheres vítimas de violência

09/12/2013 15h03 - 

Ação deve levar assistência para mulheres em 25 cidades.

Tatiane QueirozDo G1 MS
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MS adere a programa de apoio a mulheres vítimas de violência (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)Ônibus tem duas salas de atendimento (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)
Mato Grosso do Sul aderiu ao programa do governo federal "Mulher: Viver sem Violência". O termo de adesão foi assinado na manhã desta segunda-feira (9), em Campo Grande, pela ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da Republica, Eleonora Menicucci, e pela vice-governadora do estado, Simone Tebet (PMDB). O estado está na quinta posição em assassinato de mulheres no ranking nacional do mapa de violência de 2012 do Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos.
Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci, durante assinatura de termo de adesão a programa em MS (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)Ministra durante assinatura de termo de adesão
a programa (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)
O programa tem o objetivo de melhorar e acelerar o atendimento às mulheres vítimas de violência no estado. De acordo com a ministra, Mato Grosso do Sul é 18º estado a aderir ao programa, que prevê também a construção da Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande.

Na ocasião, Eleonora entregou à vice-governadora as chaves de duas unidades móveis de acolhimento à mulher. Segundo a subsecretária da mulher e da promoção da cidadania do estado, Tai Loschi, as unidades devem levar assistência jurídica, médica, psicológica e social para mulheres de áreas rurais, indígenas e quilombolas. Ainda conforme ela, o cronograma de atividades das unidades móveis ainda vai ser elaborado e o trabalho vai começar no início de 2014.
Os dois ônibus, que contam com duas salas de atendimento, devem percorrer 25 cidades e levar equipe multidisciplinar com médico, psicólogo, delegado, advogado e defensor público aos municípios, oferecendo todos os serviços relacionados ao enfrentamento da violência contra as mulheres em um mesmo espaço físico. "A ideia é acolher, apoiar e libertar as mulheres da violência", afirmou a ministra.

Ainda segundo a ministra, a casa vai funcionar em um terreno da União, na esquina da rua Teresina com a rua Brasília. O local, que vai contar com um investimento R$4, 5 milhões, deve ser inaugurado até junho de 2014.

"Na lógica patriarcal, a mulher é vista como propriedade do homem, e isso tem que mudar, a violência tem que parar", reforçou Eleonora.

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