31 de agosto de 2011

Steal this report: College plagiarism up, says Pew report



The Pew Research Center, in conjunction with the Chronicle of Higher Education, recently surveyed 1,055 college presidents from two- to four-year schools, private and public. More than half of those top officials said they've seen an increase in plagiarism in the past 10 years. Nearly all of them say computers and the Internet have played a major role in the rise in stealing others work and claiming it as their own 

The yin and the yang of the Internet and education is profiled in the survey, "The Digital Revolution and Higher Education," which also includes asurvey of 2,142 adults ages 18 and older. Among Pew's key findings: 

The public looks down on the value of online courses; college presidents do not."Only 29 percent of the public says online courses offer an equal value compared with courses taken in a classroom. Half (51 percent) of the college presidents surveyed say online courses provide the same value.

Read More

USING

México: Observatorio de violencias nas escolas



Alistan observatorio escolar contra bullying en el DF 31 de agosto de 2011  09:42
Mario Delgado Carrillo.
Mario Delgado Carrillo.
Foto: Notimex

MIRTHA HERNÁNDEZ
Ciudad de México.- El Gobierno capitalino pondrá en marcha este miércoles el ObservatorioMexicano sobre Convivencia Escolar, el cual será un órgano de asesoría, análisis, consulta y difusión de información para prevenir el bullying.

Con ello también quedará integrada la Red Internacional sobre Convivencia Escolar, ambas acciones con las cuales se busca frenar la violencia en las escuelas.


"(Instalaremos) nuestro observatorio para unirnos a esta Red Internacional sobre Convivencia Escolar; tenemos que ser muy estrictos, muy radicales en no permitir que la violencia entre a las escuelas, tenemos que evitar que este ambiente de violencia pase, tenemos que hacer un blindaje en las escuelas", afirmó el Secretario de Educación capitalino, Mario Delgado.

Al participar en la inauguración del primer Encuentro Nacional Compartiendo Estrategias de Paz en la Comunidad Escolar, resaltó la importancia de promover, desde la familia, la cultura de la paz, a fin de prevenir conductas agresivas y delictivas.

Asimismo, el funcionario llamó a apostar por la educación como la mejor estrategia para construir un ambiente de paz y seguridad y evitar que la violencia que predomina en el País alcance a los estudiantes.

"Si no empezamos a invertir en educación, difícilmente vamos a recuperar los niveles de paz que todos los mexicanos queremos", insistió.

En el acto Delgado estuvo acompañado por el Ombudsman local, Luis González Placencia, el oficial de educación de UNICEF México, Marcelo Mazzoli, y del diputado federal Vidal Llerenas.

Somos todos responsáveis :------------- Professores da rede pública municipal do Rio de Janeiro já se comunicam diretamente pelo Twitter com a Secretaria de Educação, exemplo de ferramenta para expressão e ação em causas locais


31 de agosto de 2011
Educação no Brasil | Brasil Econômico | Educação / Gestão | BR

Marina Amaral Cançado, Sócia-fundadora do Instituto Tellus
A conexão e a complexidade são duas características observadas na sociedade em rede em que vivemos, que podem aumentar o envolvimento dos cidadãos com as questões públicas. As inúmeras conexões que fazemos pela internet faz com que tenhamos cada vez mais acesso a conteúdos variados, com pessoas as quais nunca imaginaríamos ter algum tipo de interação, influenciá-las e mobilizá-las no mundo todo. Do ponto de vista de políticas públicas, podemos facilmente obter informações sobre os desafios e soluções encontradas por outros países. Também temos mais acesso às informações dos governos municipais, estaduais e federal no Brasil, o que permite começar uma trajetória de demanda por mais transparência da administração pública, cobrança do cumprimento de propostas/metas e exigência de resultados dos gestores públicos.
Ainda que haja uma série de desafios a serem superados, como mostra o caso do Programa Cidades Sustentáveis, há mais espaços de interação entre a sociedade e governo, informações disponíveis que respaldam os cidadãos, e uma vontade de grupos da sociedade de contribuir com o setor público na busca de políticas públicas que impactem positivamente os cidadãos. A demais, barreiras de tempo, espaço, idade, classe econômica e hierarquia que impediam a comunicação estão sendo superadas.
Professores da rede pública municipal do Rio de Janeiro já se comunicam diretamente pelo Twitter com a Secretaria de Educação do Estado. Esse é um exemplo real de apenas uma das inúmeras ferramentas que possibilitam maior expressão e ação em prol de causas locais ou internacionais.
A conexão on-line ou off-line, ao possibilitar o acesso a tanta informação e destacar a interdependência entre pessoas, países, problemas, evidencia a complexidade dos desafios que o mundo enfrenta. Ao trazer para o campo das políticas públicas, é importante destacar que a complexidade é característica de qualquer desafio público-por exemplo, tornar as cidades brasileiras mais sustentáveis - não há relações claras de causa e efeitos, há inúmeros atores com perspectivas diferentes e a realidade é tão sistêmica que não há caminhos óbvios. Por isso, cada vez se torna mais evidente a necessidade de expandir os paradigmas - as lentes pelas quais vemos um desafio - para gerar as mudanças necessárias no Brasil e no mundo. Afinal, como disse Einstein, não é possível resolver um problema com o mesmo nível de consciência que o gerou.
No entanto, só conseguiremos questionar as premissas de uma realidade, pensar em alternativas viáveis e capazes de resolver os desafios públicos que nos afetam (qualidade da educação, saúde, transporte, etc.) se envolvermos os vários agentes de uma questão, escutarmos e entendermos seus pontos de vista, empoderarmos cidadãos e gestores públicos a desenvolverem juntos soluções. Logo, a conexão e a complexidade como características cada vez mais fortes na sociedade criam oportunidade para envolver a sociedade no desenho e acompanhamento das políticas públicas. Somos todos responsáveis pela construção do país - sociedade, governo e empresas.
--------------
Professores da rede pública municipal do Rio de Janeiro já se comunicam diretamente pelo Twitter com a Secretaria de Educação, exemplo de ferramenta para expressão e ação em causas locais

O que está acontecendo no Chile?


31 de agosto de 2011
Educação no Brasil | Folha de S. Paulo | TENDÊNCIAS/DEBATES | BR

PAULA LOUZANO E GREGORY ELACQUA

Quanto mais uma sociedade tem acesso à educação, maior a demanda por qualidade; portanto, o Chile parece ser vítima de seu próprio sucesso
Há mais de dois meses, os estudantes estão em greve no Chile.
Mais de 70% da população apoia o protesto. É paradoxal que o melhor sistema de educação da região esteja vivendo uma crise, enquanto o Brasil, com indicadores educacionais bem piores, pareça satisfeito.
O Chile tem o mais alto IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da região. Noventa por cento dos jovens chilenos têm ensino médio completo, e mais de 50% estão no ensino superior. No Brasil, menos de 40% dos jovens conseguem terminar o ensino médio, e 10% chegam à universidade.
Quanto mais gente em uma sociedade tem acesso à educação, maior é a demanda por sua qualidade e pela ampliação do acesso a níveis mais altos. Portanto, o Chile parece ser vítima de seu próprio sucesso. O país fez a lição de casa na educação básica.
Além de aumentar seu acesso e conclusão, ampliou a jornada escolar criando um único turno. Todos os alunos têm sete horas de aula, e os professores trabalham em uma só escola. O gasto por aluno, além de maior que o nosso, é proporcional à renda da família: as escolas que atendem aos mais pobres recebem mais dinheiro.
A diferença no desempenho entre os pobres e os ricos já diminuiu, como mostrou a prova internacional do Pisa, mas a desigualdade ainda incomoda os chilenos.
Uma de suas reivindicações é que se escreva na Constituição que a qualidade da educação seja um direito garantido pelo Estado.
O grande problema está no ensino superior -estopim das manifestações. Mais de 75% do gasto está nas mãos das famílias.
O aumento no acesso incluiu os mais pobres -sete de cada dez estudantes são os primeiros da família a ingressar em um curso superior-, mas eles têm dificuldades em pagar as mensalidades, e as bolsas de estudos são escassas.
As taxas de juros do crédito educativo são altas para o padrão chileno -de 6% a 8% ao ano-, e os graduados acabam comprometendo parte importante de sua renda no pagamento da dívida. Mais de 40% estão inadimplentes.
Soma-se a isso a percepção de que o Estado chileno não é capaz de fiscalizar as universidades privadas, que por lei não podem ter lucro, nem de garantir que elas entreguem uma educação de qualidade.
O progresso econômico do país, a diminuição da pobreza e a entrada dos chilenos na OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) aumentou a expectativa da sociedade sobre o seu desenvolvimento social.
Apesar de haver se distanciado dos países da região, o Chile olha para o mundo desenvolvido e percebe que ainda está longe de ser um país equitativo e justo.
Os jovens chilenos, ao contrário dos brasileiros, não parecem dispostos a esperar até 2020 para ter uma educação de qualidade para todos. Devemos aprender com o vizinho que ampliou as oportunidades educacionais e transformou a educação em prioridade nacional.
Não há dúvidas de que o Chile vai sair fortalecido dessa "crise".
Pena que nós, brasileiros, não estejamos passando pelo mesmo tipo de problema.
PAULA LOUZANO é doutora em educação pela Universidade Harvard (EUA) e pesquisadora da Fundação Lemann.
GREGORY ELACQUA é diretor do Instituto de Políticas Públicas da Universidade Diego Portales, no Chile.
Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo. debates@uol.com.br |

Educação: 'É preciso uma política de méritos'


31 de agosto de 2011
Educação no Brasil | O Globo | O País | BR

Para secretário do MEC, professores precisam de incentivo; mudança na formação é defendida
SÃO PAULO. Investir na formação do professor e criar mecanismos de incentivo e premiação para atrair o jovem a abraçar a carreira docente poderiam, se incluídas nas políticas públicas, melhorar a qualidade da educação no país. As duas ações foram citadas por especialistas presentes à 7ª edição do Fórum Globo News, realizado ontem, em São Paulo. O encontro teve como tema a educação, políticas educativas e a formação para as futuras gerações.
Subsecretário da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o economista Ricardo Paes de Barros destacou a importância de se criar mecanismos para atrair os jovens talentosos para a carreira de professor. Para isso, segundo ele, é necessário melhorar a formação dos professores e estabelecer medidas nas quais o mérito do profissional seja recompensado.
- O sistema público perde seus melhores professores para as escolas particulares pela falta de uma política de méritos. O professor precisa ser mais bem premiado, não apenas com um aumento da média salarial no país, mas que se tenha um sistema de incentivo que premie e mantenha na profissão os mais talentosos.
A pedagoga Paula Louzano, consultora da Fundação Lemann, ressaltou que as políticas públicas devem buscar dar um bom professor para todos os alunos, e não apenas para alguns. Isto inclui, segundo ela, uma valorização maior do profissional do educação e investimentos em sua formação. Paula disse que a formação do professor tem que seguir um modelo como a da formação de um médico, que passa por experiências práticas em hospitais como residentes antes de começar a exercer a profissão.
- Em geral os alunos de pedagogia são aqueles com piores notas no ensino médio. Fazem da profissão docente um "bico". Uma profissão onde não é necessário um saber específico jamais terá status na sociedade.
Psicólogo e presidente do Instituto Alfa e Beto, João Batista Araújo e Oliveira falou sobre os problemas do país no processo de alfabetização.
- Aqui se confunde alfabetizar com compreender. São duas coisas completamente distintas. No mundo todo a criança é alfabetizada ao final da primeira série. No Brasil, especialmente no ensino público, se fala em "processo permanente" e não se tem uma verdadeira política de alfabetização.
Sociólogo e cientista político do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade do Rio de Janeiro, Simon Schwartzman criticou o sistema educacional brasileiro, especialmente no ensino médio.
- É uma aberração. Só no Brasil se exige que o jovem estude tudo de todas as disciplinas. Ele não tem a opção de escolher as áreas em que tem mais afinidade para seu futuro profissional (exatas, humanas e biológicas) e poder ser avaliado apenas nestas áreas.
Schwartzman destacou que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é mais um complicador ao ser usado como vestibular e exigir do adolescente uma maratona de estudos e dois dias com cinco horas de prova.
- Em vez de o Brasil evoluir para criar uma certificação dentro de determinadas áreas cria uma camisa de força com este sistema único de ensino que reforça problemas da Lei de Diretrizes de Base. Se o aluno já sai do ensino fundamental com uma série de deficiências, como vai resolver estes problemas no ensino médio?
O debate contou ainda com a presença do professor de geografia da Escola Municipal Tasso da Silveira, de Realengo, no Rio, Luciano Pessanha, que relatou as mudanças na rotina da escola após a tragédia do dia 7 de abril, quando um ex-aluno invadiu a escola armado e atirou contra as crianças, matando 12 estudantes e se matando em seguida. O debate vai ao ar na Globo News no próximo sábado.
do G1

'Nas prefeituras, não há registros' ,Lena Lavinas


31 de agosto de 2011
Educação e Ciências | O Globo | O País | BR

LENA LAVINAS

Qual o principal obstáculo para o poder público ter mais informação?
LENA LAVINAS: No nível federal, até há sistemas de registros, apesar de nem sempre online e atualizados. Mas, quando você chega nas prefeituras, não há registros, nem pessoal qualificado. Além disso, a mobilidade dos funcionários é grande, porque muitos não são concursados; os políticos locais preferem nomear suas equipes. Então você às vezes até capacita o funcionário, mas aí ele sai e você tem de capacitar tudo de novo. O problema é que muitos recursos para saúde e educação, por exemplo, são descentralizados do governo federal para os municípios. Então, é descentralizar ações e verba com base em números que são inexatos ou errados. Sem falar que os sistemas federais de registros não conseguem ser utilizados pelos municípios.
De que maneira isso poderia mudar?
LENA: Além de funcionários capacitados, você precisa fazer os governos perceberem a importância disso. Não há essa cultura de ver a utilidade de registros de qualidade.
Das avaliações de programas públicos que a senhora já fez, que exemplos já viu da importância de sistemas de dados?
LENA: O cadastro dos beneficiários do Bolsa Família, por exemplo, ainda não é online. Em Nova Iguaçu, onde fui secretária de Ciência e Tecnologia até outubro de 2010, no Hospital da Posse os atendimentos eram escritos num quadro-negro todo dia. Escolas do município também não tinham as listas de alunos, elas eram feitas por cada professora, muitas eram anotações em cadernos. Na hora de as diretoras das escolas preencherem o Censo Escolar (do Ministério da Educação), o que muitas vezes acontecia? A diretora preenchia o Censo com base nas certidões de nascimento dos alunos que os pais deixavam na hora de matriculá-los, mas sem saber se aquele aluno ainda continuava ou não na escola. O que fizemos quando estive na secretaria? Criamos um banco de dados único, que poderia ser acessado por várias secretarias, como Saúde, Educação e Assistência Social. Os dados desse sistema também podiam ser exportados diretamente para a base do Censo do MEC. Hoje, porém, o uso desse sistema na cidade está suspenso.
O que poderia ser aproveitado de experiências de outros países?
LENA: Na Noruega, por exemplo, o governo trabalha com um número único de identificação, com vários dados da pessoa num mesmo sistema; até a carteira de motorista está lá. No Brasil, o número mais usado é o CPF, por ser nacional e poder ser checado online. Mas você tem também sistemas estaduais de identidade, um número de PIS/Pasep, e quem recebe Bolsa Família ainda ganha outro número.

Cerca de 70% de crianças envolvidas com bullying sofrem castigo corporal, mostra pesquisa

Clipping - 30/08/11,Portal Aprendiz

Cerca de 70% das crianças e adolescentes envolvidos com bullying (violência física ou psicológica ocorrida repetidas vezes no colégio) nas escolas sofrem algum tipo de castigo corporal em casa. É o que mostra pesquisa feita com 239 alunos de ensino fundamental em São Carlos (SP) e divulgada hoje (30) pela pesquisadora Lúcia Cavalcanti Williams, da Universidade Federal de São Carlos.
Do total de entrevistados, 44% haviam apanhado de cinto da mãe e 20,9% do pai. A pesquisa mostra ainda outros tipos de violência – 24,3% haviam levado, da mãe, tapas no rosto e 13,4%, do pai. “As nossas famílias são extremamente violentas. Depois, a gente se espanta de o Brasil ter índices de violência tão altos”, disse a pesquisadora, ao participar de audiência pública na Câmara dos Deputados que debateu projeto de lei que tramita na Casa e que proíbe o uso de castigos corporais ou tratamento cruel e degradante na educação de crianças e adolescentes.
Segundo ela, meninos vítimas de violência severa em casa têm oito vezes mais chances de se tornar vítimas ou autores de bullying. “O castigo corporal é o método disciplinar mais antigo do planeta. Mas não torna as crianças obedientes a curto prazo, não promove a cooperação a longo prazo ou a internalização de valores morais, nem reduz a agressão ou o comportamento antissocial”, explicou.
Para a secretária executiva da rede Não Bata, Eduque, Ângela Goulart, a violência está banalizada na sociedade. Ela citou diversas entrevistas feitas pela rede com pais de crianças e adolescentes e, em diversos momentos, frases como “desço a cinta” e “dou umas boas cintadas” aparecem. Em uma das entrevistas, um pai explica que bater no filho antes do banho é uma forma eficiente de “fazer com que ele se comporte”. “Existem pais que cometem a violência sem saber. Acham que certas maneiras de bater, como a palmada, são aceitáveis”, disse.
Atualmente, 30 países em todo o mundo têm leis que proíbem castigos na educação de crianças e adolescentes, entre eles a Suécia e a Alemanha. “A lei é uma forma de o Estado educar os pais”, ressaltou o pesquisador da Universidade de São Paulo Paulo Sérgio Pinheiro.
Como forma de diminuir os índices de violência contra crianças e adolescentes em casa, os pesquisadores sugeriram a reforma legal, com a criação de leis que proíbam esse tipo de violência, a divulgação de campanhas nacionais, como as que já vêm sendo feitas, e a participação infantil, com crianças sendo encorajadas a falar sobre assuntos que lhes afetem. “A principal reclamação das crianças é que elas não aguentam mais serem espancadas pelos pais”, destacou Pinheiro.

    Bullying Law Puts New Jersey Schools on Spot


    By Under a new state law in New Jersey, lunch-line bullies in the East Hanover schools can be reported to the police by their classmates this fall through anonymous tips to the Crimestoppers hot line.
    Aaron Houston for The New York Times
    Cindy Herrick spoke on harassment, intimidation and bullying, at Bridgewater-Raritan High School in Bridgewater, N.J., this month.

    In Elizabeth, children, including kindergartners, will spend six class periods learning, among other things, the difference between telling and tattling.
    And at North Hunterdon High School, students will be told that there is no such thing as an innocent bystander when it comes to bullying: if they see it, they have a responsibility to try to stop it.
    But while many parents and educators welcome the efforts to curb bullying both on campus and online, some superintendents and school board members across New Jersey say the new law, which takes effect Sept. 1, reaches much too far, and complain that they have been given no additional resources to meet its mandates.
    The law, known as the Anti-Bullying Bill of Rights, is considered the toughest legislation against bullying in the nation. Propelled by public outcry over the suicide of a Rutgers University freshman, Tyler Clementi, nearly a year ago, it demands that all public schools adopt comprehensive antibullying policies (there are 18 pages of “required components”), increase staff training and adhere to tight deadlines for reporting episodes.
    Each school must designate an antibullying specialist to investigate complaints; each district must, in turn, have an antibullying coordinator; and the State Education Department will evaluate every effort, posting grades onits Web site. Superintendents said that educators who failed to comply could lose their licenses.
    “I think this has gone well overboard,” Richard G. Bozza, executive director of the New Jersey Association of School Administrators, said. “Now we have to police the community 24 hours a day. Where are the people and the resources to do this?”
    In most cases, schools are tapping guidance counselors and social workers as the new antibullying specialists, raising questions of whether they have the time or experience to look into every complaint of harassment or intimidation and write the detailed reports required. Some administrators are also worried that making schools legally responsible for bullying on a wider scale will lead to more complaints and open the door to lawsuits from students and parents dissatisfied with the outcome.
    But supporters of the law say that schools need to do more as conflicts spread from cafeterias and corridors to social media sites, magnifying the effects and making them much harder to shut down. Mr. Clementi jumped off the George Washington Bridge after his college roommate secretly used a webcam to capture an intimate encounter between Mr. Clementi and another man and stream it over the Internet, according to the police.
    “It’s not the traditional bullying: the big kid in the schoolyard saying, ‘You’re going to do what I say,’ ” Richard Bergacs, an assistant principal at North Hunterdon High, said.
    Dr. Bergacs, who investigates half a dozen complaints of bullying each month, said most involved both comments on the Internet and face-to-face confrontations on campus. “It’s gossip, innuendo, rumors — and people getting mad about it,” he said.
    This summer, thousands of school employees attended training sessions on the new law; more than 200 districts have snapped up a $1,295 package put together by a consulting firm that includes a 100-page manual and a DVD.
    At a three-hour workshop this month, Philip W. Nicastro, vice president of the firm,Strauss Esmay Associates, tried to reassure a group of newly named antibullying specialists and coordinators gathered in a darkened auditorium at Bridgewater-Raritan High School.
    “I know many of you came in here saying, ‘Holy cow, I’m going to be dealing with 10 reports a day because everything is bullying,’ ” he told the audience, some of whom laughed nervously.
    Afterward, Meg Duffy, a counselor at the Hillside Intermediate School in Bridgewater, acknowledged that the new law was “a little overwhelming.” She said cyberbullying increased at her school last year, with students texting or posting mean messages about classmates.
    The law also requires districts to appoint a safety team at each school, made up of teachers, staff members and parents, to review complaints. It orders principals to begin an investigation within one school day of a bullying episode, and superintendents to provide reports to Trenton twice a year detailing all episodes. Statewide, there were 2,846 such reports in 2008-9, the most recent year for which a total was available.
    In the East Hanover district, the new partnership with Crimestoppers, a program of theMorris County sheriff’s office, is intended to make reporting easier, but it also ups the ante by involving law enforcement rather than resolving issues in the principal’s office. Crimestoppers will accept anonymous text messages, calls or tips to its Web site, then forward the information to school and local police officials.
    The district is also spending $3,000 to expand antibullying training to most of its staff, including substitute teachers, coaches, custodians and cafeteria aides. It is also planning its first Community Night of Respect for students and parents in October.
    “We really want to be able to implement this new law and achieve results,” the district’s superintendent, Joseph L. Ricca, said, though he added that the law’s “sheer scope may prove to be a bit unwieldy and may require some practical refinement.”
    In Elizabeth, antibullying efforts will start in the classroom, with a series of posters and programs, including role-playing exercises. In one lesson, students will study pictures of children’s faces and talk about the emotions expressed (annoyance, disappointment), while in another, they will practice saying phrases like “I am angry.”
    “The whole push is to incorporate the antibullying process into the culture,” Lucila Hernandez, a school psychologist, said. “We’re empowering children to use the term ‘bullying’ and to speak up for themselves and for others.”
    Even districts that have long made antibullying programs a priority are preparing to step up their efforts, in response to the greater reporting demands. “This gives a definite timeline,” the Westfield superintendent, Margaret Dolan, said, noting the new one-day requirement. “Before, our rule was you need to do it as quickly as possible.”
    But Dr. Dolan cautioned that an unintended consequence of the new law could be that students, or their parents, will find it easier to label minor squabbles bullying than to find ways to work out their differences.
    “Kids have to learn to deal with conflict,” she said. “What a shame if they don’t know how to effectively interact with their peers when they have a disagreement.”

    El poder de los medios



    Por Silvio Waisbord  | Para LA NACION
     
    Los resultados de las elecciones primarias generaron rondas de comentarios sobre los efectos de los medios en la política. Se ofrecen conclusiones opuestas. Algunos argumentan que los resultados muestran que los medios tienen efectos limitados. La destacada elección del kirchnerismo contradice la idea que los medios opositores ejercen influencia negativa sobre la opinión pública. Para otros, en cambio, los resultados confirman que los medios influyen la conducta electoral. Observadores kirchneristas opinan que "si los medios no fueran la oposición", la diferencia hubiera sido aun más holgada a favor del Gobierno. Comentaristas opositores sugieren que la estrategia oficial de consolidar medios afines rindió frutos políticos.
    Ambas posiciones son correctas y erradas. Sin datos y simples especulaciones, discutir si los medios influyen las decisiones electorales es un intercambio de hipotéticos, deseos y explicaciones post-facto.
    La pregunta no es "que hacen los medios a la gente", sino como diferentes públicos usan los medios para formar opinión y decidir su voto.
    Planteada en términos absolutos y abstractos, "medios fuertes" o "medios débiles", la cuestión del "poder de los medios" no puede contestarse. Los públicos se vinculan de forma compleja con los medios. "Los medios" como institución presuntamente uniforme no existen. La pregunta no es "que hacen los medios a la gente", sino como diferentes públicos usan los medios para formar opinión y decidir su voto.
    Argumentos sobre "efectos débiles" pueden ser rebatidos con innumerables ejemplos que muestran que los medios moldean actitudes y conocimientos. Partidos y candidatos sin presencia están condenados a la oscuridad en la política mediatizada. Temas ignorados por el periodismo difícilmente figuren como preocupaciones importantes de la ciudadanía. Una larga lista de estudios demuestra que los medios marcan la agenda de la opinión pública -es decir, que piensa el electorado. Otros trabajos recientes demuestran que el marco informativo -la perspectiva utilizada para cubrir una noticia - influye la percepción del tema. Una protesta callejera suele ser entendida como un tema de derecho ciudadano o atropello al uso de la vía pública según el marco que enfatice el periodismo. Asimismo, la crisis financiera de 2008 fue comprendida como resultado de la ausencia de regulaciones, malas decisiones, ciclos "inevitables" o simple codicia de acuerdo a las explicaciones preferidas por el periodismo.
    Por otra parte, la idea que "efectos fuertes" es desechada por docenas de estudios. Difícilmente cualquier persona con sólidas identidades partidarias cambie de opinión o voto simplemente por ver noticias que desafían sus creencias o anuncios proclamando las infinitas virtudes de un candidato. Para citar dos casos recientes de la comunicación política estadounidense. Torrentes de información sobre la ausencia de armas de destrucción masiva en Irak no modificó la convicción blindada de votantes conservadores que conservan la certeza que Saddam Hussein mantenía un arsenal de armas biológicas y nucleares. La cobertura masiva de la publicación de la partida de nacimiento del Presidente Barack Obama no cambió la opinión de quienes están firmemente convencidos que no nació en suelo norteamericano.
    La pregunta sobre los efectos de los medios en la política se responde en una palabra: depende.Los efectos dependen del electorado, del momento político, de las expectativas ciudadanas, de los medios, de la realidad. Esta respuesta seguramente no satisface a quienes buscan explicaciones simples y universales, pero describe la complejidad del tema. No hay acuerdo porque hay evidencia para todos los gustos.
    La pregunta sobre los efectos de los medios en la política se responde en una palabra: depende.
    Investigaciones recientes dudan que los medios tengan efectos significativos debido a transformaciones en el mapa mediático y hábitos de consumo. La audiencia masiva fue fragmentada por la irrupción de la televisión por cable y satelital, la multiplicación de señales de radio, y la proliferación de plataformas en Internet. Cada vez más, las audiencias están segmentadas. Esto se refleja en el narcisismo de "mis noticias" potenciado por las tecnologías digitales - públicos expuestos a información ajustada a sus simpatías políticas e intereses sociales y económicos. Esto disminuye las posibilidades que la gente se exponga casualmente a ideas que contradicen sus intereses. Cada vez mas los medios que consumimos son, o pensamos que son, espejo de preferencias personales.
    Consecuentemente, los efectos actuales son diferentes de épocas cuando un manojo de canales y diarios convocaban la atención simultánea de audiencias masivas. Hoy es posible evitar información que no se ajuste al interés personal. No existen "los medios" sino "medios" segmentados. Cuando las audiencias escogen selectivamente que escuchar, leer o ver, es menos probable que "los medios" cambien opiniones o voluntades "desde fuera".
    Asimismo, es menos factible que cualquier información tenga efectos directos y notables en sociedades saturadas de noticias, ideas, mensajes, publicidades, frases, datos, consejos, chismes, y opiniones. Ráfagas de información compiten con otra información por atención limitada y casual. Se recuerda muy poco de lo mucho a lo que estamos expuestos. (Hacé la prueba: ¿Qué recordás que escuchaste ayer? ¿La semana pasada? ¿Hace un mes?). De lo que se recuerda, se suele entender correctamente un porcentaje mínimo, y de ese total, estamos de acuerdo con una cantidad menor. Teniendo en cuenta este tamizado de información olvidada, malentendida y criticada, sería sorprendente si las campañas en medios o el volumen de información política que circula diariamente tuvieran enorme impacto.
    Esto lleva a una situación paradójica: aunque el costoso barullo de información, antes y después de una elección, hace pensar que los medios masivos son decisivos, las conclusiones más respetadas en la literatura académica sugieren que tanto las campañas como los medios tienen efectos marginales. Otros factores, tales como la economía o la credibilidad de los candidatos para resolver cuestiones prioritarias, son más confiables para predecir y explicar resultados electorales. Una "mejor" economía que la elección anterior otorga de antemano una ventaja apreciable a cualquier oficialismo en comicios nacionales. El voto bolsillo suele pesar mas que la realidad contada por los medios. La excepción son elecciones en las que partes importantes del electorado piensa que las prioridades no son temas estrictamente económicos. Aquí las percepciones, en parte sustentadas por los medios, sobre la confiabilidad de partidos y candidatos para resolver problemas considerados prioritarios cobran mayor importancia.
    Cada vez mas los medios que consumimos son, o pensamos que son, espejo de preferencias personales.
    Pocos reconocen que los medios influyen sus propias convicciones pero, al mismo tiempo, muchos están firmemente convencidos que el resto de los mortales son víctimas distraídas del "poder de los medios". Pocos admiten que información periodística pude influenciarlos personalmente pero muchos creen que los gastos en los medios son muestras inobjetables que le "lavan la cabeza" a la gente.
    Tales opiniones de sentido común ignoran que los medios tienen efectos selectivos más que masivos. Es factible que los medios modifiquen actitudes y creencias en ciudadanos que prestan poca atención a la política o no tienen preferencias partidarias consolidadas. Este electorado es más proclive a pensar que los temas cubiertos en los medios son importantes prioridades públicas que afectan su vida y voto. Tal hallazgo confirma que es factible que determinada información tenga mas impacto sobre temas que desconocemos, carecemos de experiencias personales, o nos interesa.
    Este no es un "efecto menor" debido a dos factores: el crecimiento del electorado "independiente" en las democracias contemporáneas y el uso de "atajos informativos" en la decisión del voto. Cada vez menos gente tiene preferencias políticas férreas, inmutables, absolutamente fieles o partidariamente coherentes. Asimismo, estudios de conducta electoral en Estados Unidos y Europa muestran que los votantes usan muy pocas cuestiones para decidir su voto. La mayoría del electorado no encaja visiones románticas de ciudadanos hiperinformados sobre una amplia de temas de la vida pública quienes consideran un amplio abanico de prioridades al momento de decidir su voto. No hay tiempo, no hay interés. Se escogen unos temas (como la economía, el empleo, la seguridad, la corrupción) como prioritarios para decidir dentro de un panorama saturado de información y cuestiones.
    Pocos reconocen que los medios influyen sus propias convicciones pero, al mismo tiempo, muchos están firmemente convencidos que el resto de los mortales son víctimas distraídas del "poder de los medios".
    Si los medios tienen menos poder que el que se les asigna convencionalmente, ¿cómo explicar la obsesión por abrigar al periodismo querendón, financiar medios propagandísticos, denostar noticias adversas, y gastar sumas astronómicas en campañas electorales (particularmente en televisión)?
    Tales prácticas se basan en creencias inoxidables más que en contundente evidencia empírica. Son producto de la mentalidad de "ocupar espacios" a toda costa y estrategias de favoritismo y negocios más que de análisis rigurosos sobre efectos en la opinión pública. El sentido común asume que los medios son importantes. Toma las inversiones millonarias en publicidad, la fama de los mediáticos, o la abundancia de avisos clasificados como evidencia inobjetable que los medios son influyentes. Pero el sentido común es selectivo - se fija en casos de aparentes efectos y desconoce u olvida innumerables casos de efectos nulos, de información ignorada o rechazada..